O QUE LEVA UMA PESSOA A DISSEMINAR UMA MENTIRA QUE SE TORNARÁ UMA VERDADE NA CABEÇA DO INCAUTO, DENTRO DE UMA POLÍTICA PROVINCIANA? SERÁ QUE A DESTRUIÇÃO DA REPUTAÇÃO DE ALGUÉM QUE SE PROPÔS AO PLEITO POLÍTICO VALE A VITÓRIA DO OPOSITOR?

Política provinciana (política nas cidades pequenas ou vilarejos), é a partir daqui que começa a nossa busca. Nas grandes competições são comuns as rivalidades que se perpetuam por séculos, mas quando falamos de democracia (governo do povo) era para se anular uma rivalidade que culminaria na destruição de uma vida, pois o governo visaria cuidar de todos “governo da multidão”. Chegamos agora num momento complicado, porque falar de massa de manobra é aceitarmos que ainda existe um povo cego, que se deixa ser guiado por ideologias de homogeneização. Quando o povo (massa de manobra) começa a repetir os famosos tititis das ruas, eles tomam o tom de verdade e viram armas de destruição em massa, simplesmente porque isso envolve não apenas o nome do político, mas também a família que se respalda nele. A multidão (conceito de pessoas aglomeradas com posição de heterogeneidade) luta contra as armas do povo (massa de manobra), sendo este um pensamento de reeducação sócio político, o que leva muito tempo para se construir porque existe uma necessidade de desconstrução também. Por trás da multidão está a multidão e por trás do povo está o poder elitista, que busca ter pessoas sob controle.
Chamamos a sua atenção enquanto sujeito crítico e pensador autônomo, para que não se permita ser usado para o bem de uns e desgraça de outros, apenas levante a sua voz para levar a diante aquilo que ouviste diretamente, se assim for necessário. Porque as vezes confiamos cegamente em A ou B ao ponto de nos tornarmos armas destrutíveis mediante o nosso poder de propagação e difusão de informações. Um homem conta um causo pela primeira vez, outro homem reconta com umas deficiências nas informações, o terceiro repagina toda a história, o quarto transforma em alegoria para sustentar suas ideias e no fim esta já é uma verdade irrefutável, mesmo sendo improcedente até em contexto. Na província a mentira se espalha rápido e o desejo de poder pode levar uma pessoa a manipular a outra com a finalidade de que a notícia chegue até os mais desinformados e leigos, os quais nunca questionam, apenas absorvem. Quem leva a mentira a diante normalmente nunca tem poder, é apenas mais um lacaio da ideologia barata de estar em um grupo com nome e força, ele é manipulado pelo status mais medíocre que pode existir dentro de uma sociedade.
Uma vitória conquistada com uma base desse tipo não é digna, mas é certo de que se tem o que merece. Quem foi capaz de destruir uma reputação, o que na realidade gera o famoso efeito dominó dentro daquela estrutura social e familiar, sem dúvida não pensará no bem de ninguém, a não ser que lhe seja conveniente. Esta é a prova de um verdadeiro desgoverno, antes mesmo de estar no poder. Governar uma sociedade é gerir vidas e isto acaba na ideia de que aquela sociedade receberá o que necessita, porque o governa é dela e o seu governante não oferece brindes, não existe a tão preciosa “graça” pregada pelos cristãos dada por gestores público, mas sim, o recebimento daquilo que é direito adquirido.
É mais que certo que, quem mente para um, certamente mentirá para milhares ou permitirá que uma mentira se propague até aqueles que não tem forças para questionar e lutar. O povo que permitiu a destruição da reputação de uma pessoa, é correto afirmar que, este povo (massa de manobra) é gado marcado, porque se fosse multidão (conceito de pessoas aglomeradas com posição de heterogeneidade) não haveria destruição da reputação de ninguém e sim o que realmente buscamos, democracia. Governo do povo para o povo, ou melhor dizendo, governo da multidão para a multidão (multiplicidade).


BY MAGNUS VIEIRA

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