NOVOS PRECONCEITOS CONFUNDIDOS COM NOVOS CONCEITOS NESTA NOVA ERA. OS JOVENS QUEREM MUDANÇAS, MAS SE ESPELHAM NAQUILO QUE TANTO ABOMINAM.

Controvérsias argumentadas, é dessa maneira que as novas formulações de pensamentos estão vindo. É muito difícil assimilarmos o que a juventude deseja, porque os discursos ainda estão impregnados com o falso moralismo no plano de fundo. Exigem mudanças, mas na realidade não se sujeitam a mudar. Reclamam da incapacidade que o outro tem na hora de fazer as coisas acontecerem, mas eles mesmos não fazem nada... Eles são os reflexos de tudo aquilo que dizem não suportarem.

Tragam os espelhos! Vamos fazer uma avalição onde se pontuam os erros e se apontam os dedos. Não gostam daquelas pessoas que menosprezam as outras, mas o fazem. Observe o espelho, o erro pontuado e veja se dedo está apontado para você. Analisando os comportamentos de alguns jovens, parece ser necessário vivermos um momento de repressão, só assim muitos jovens poderão entender o verdadeiro sentido de liberdade.

No momento, muitos podem estar indagando nesta leitura o seguinte: Já vivemos sendo reprimidos! Na realidade não vivemos isso, pois as pessoas gritam e anunciam as suas crenças, no fim, elas fazem o inverso. Muitos dizem que todos devem ter os mesmos direitos, mas acreditam que ter liberdade é deixarem os poderosos ditarem e desconstruírem o verdadeiro sentido de democracia. É necessário superarmos nós mesmos, pelo simples fato de termos ideias de novos conceitos tão mal estruturados ao ponto de já virem com um estereótipo construído e claramente pronto para ser estigmatizado.

Para evitar tantas explicações, vamos utilizar o seguinte: Amar o teu próximo como a ti mesmo. Se você ama o outro como ama você, com toda certeza não roubaria porque não gostaria de ser roubado, não seria um assassino porque não gostaria de ser morto por alguém, não cobiçaria a mulher do outro porque não gostaria que cobiçassem a sua mulher, não trairia ninguém porque não gostaria de ser traído, não criticaria o outro porque não gostaria de ser criticado, não falaria da vida do outro porque não gostaria que falassem da sua vida, não menosprezaria nenhuma raça porque você poderia ter nascido daquela cor ou com aqueles traços, não trataria com pena e indiferença a pessoa de gênero distinto do seu porque poderia ser você no lugar daquela pessoa. O que na realidade faz com que as pessoas não procedam para o bem do outro e delas mesmas, é a incapacidade de se colocarem no lugar do outro. Sabemos que é preciso direitos iguais e direito à diferença, só assim podemos contrabalancear tudo.

Os argumentos jurídicos são proposições subjetivas contextualizadas, o que na minha opinião dispensaria complementos e novas leis, especificas quanto ao abuso no uso das atribuições dos seus direitos e deveres: A lei do crime racial (Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989) deve comtemplar todas as raças, por ser mais utilizada por negros mediante as incidências com essa raça, já se estigmatizou a lei. A lei que protege a mulher (Lei n. 11.340, sancionada em 7 de agosto de 2006, passou a ser chamada Lei Maria da Penha), toda e qualquer violência é crime. Tendo a mulher uma colocação diferente e não menos privilegiada, pois dentro da sociedade que vivemos (sociedade patriarcal) ela é a responsável pela estrutura central de uma família e sempre foi subsidiada pelo homem, o que gerou um outro estigma, porque com o passar do tempo a sociedade fixou aquele lugar para a mulher, mas muitas não tinham os mesmos desejos ou privilégios que algumas e tiveram que encontrar ou melhor dizendo, reconstruir o seu lugar na sociedade. A mulher realmente foi vitimada, mas não precisaria de leis especificas, pois, crime é crime, seja ele uma agressão verbal ou física contra qualquer ser humano. A lei que criminalizaria a homofobia não existe (PLC 122/2006) e também não é preciso, toda e qualquer tipo de agressão deve ser criminalizada e isto está na lei.

A CONSTITUIÇÃO FEDERAL AMPARA A TODOS, POIS NÃO SE PODE CRIAR UMA LEI QUE VÁ CONTRA OS PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS EM NOSSA CARTA MAGNA. A ÚNICA COISA QUE REALMENTE PRECISAMOS É REEDUCAR A NOSSA SOCIEDADE, POIS LEI ALGUMA MUDARÁ UM CARÁTER MAL CONSTRUÍDO.

BY MAGNUS VIEIRA