PALCO ALTERNATIVO: UM MARCO HISTÓRICO PARA JUVENTUDE IGUAIENSE

Na festa de setembro em Iguaí neste ano de 2017, a juventude reagiu e propôs ao diretor de eventos da cidade um palco alternativo. Sem mais demora ou discussões, ergueu-se na praça Juracy Magalhães um palco decente e muito bem equipado para a sua primeira edição, o qual eles deram o nome de "Espaço Cultural Nilson Pé no Chão", homenageando um louvável músico da terra que cantava com paixão cada verso de qualquer canção, principalmente as que ele compunha. 

    

Hoje podemos chamar este momento de "Divisor de Águas", uma data que ficará marcada na vida desta juventude e também da velha guarda de artistas que tanto ansiaram por este dia. Essa história não é tão difícil de contar para quem estava na cidade de Iguaí no ano de 2015, onde tudo começou. Um bando jovens e adolescentes revoltados com a inércia do lugar, decidiram rasgar suas almas e revelar a todos o que os habitava; o espírito do Rock'n Roll. 




Que o poder público entenda o seu papel de fomentador e dê ferramentas para essa juventude fazer a diferença, pois vivemos momentos nebulosos, incertos. O produtor Naldo Maia e a Xamêgo da Bahia Eventos chegaram como visionários na estruturação da logística, assim como na aceitabilidade das ideias dessa juventude que se mostra proativa na comunidade. Os eventos estão aos poucos tomando a cara da gestão participativa.


    


Esses jovens que emergem nesse cenário, são indivíduos dispostos a deixarem suas marcas, não se acomodando diante das ajudas do poder público, para que se um dia a fonte secar, eles não cheguem a pronunciar a frase mais idiota dita por inertes de mentes vazias: ELES ACABARAM COM A NOSSA CULTURA. Se a cultura é nossa, ninguém além de nós pode acabar, pois somos nós que a cultivamos com o dinheiro público ou sem ele.



   
















Iguaí irá se inundar de música de qualidade, pois somos um celeiro sem igual. Quando a cidade entender que nela está plantado o melhor, nunca mais haverá fome de cultura por aqui e não seremos escravos dos forasteiros, porque aprendemos a valorizar e a gerir as riquezas que herdamos dos nossos ancestrais.

Magnus Vieira - Diretor de Produção
           DRT -   474/BA

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